Remexendo outro dia
no bau de recuerdos,
encontrei algumas cartas
dos meus dias juvenis.
Marcas de uma época
anterior à aldeia global,
quando o serviço do correio
e o telefone de disco
eram pontes entre as criaturas.
Reencontrei-me com alguns vocábulos
perdidos no esconderijo da memória
- gíria amiga dos anos sessenta -,
mas latentes na lembrança do poeta,
que me reconectaram ao túnel do tempo.
Viver é um dom!
Há 1 mês