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sábado, 20 de fevereiro de 2010

STELA

Meu nome é Stela;. a idade não gosto de dizer, mas sou jovem. Tenho um metro e setenta e sessenta e dois quilos, acho que bem distribuidos por este corpinho de vida ainda curta.

Meus gostos são praticamente iguais aos gostos das meninas da minha geração. Gosto dos filmes estrelados po Marlon Brando, Marcelo Mastroiani e Alan Dellon e tenho uma puta inveja das atrizes Caterine Deneuve, Jane Fonda e Brigite Bardott, porque elas contracenam com os homens mais charmosos do planeta, e além disso, certamente, entre uma e outra filmagem, devem fazer com aqueles caras, as sacanagens mais gostosas do mundo.

Curto muito as músicas da Joven Guarda, claro que gosto mais dos meninos, sobretuto, do Roberto, do Jerry e do lindinho, o Ronnie Von, por que eu não sou boba nem nada. Aliás, por falar em música, tem uma que é uma "brasa, mora!" É a música do cantor Fábio: Stela; às vezes quando a estou ouvindo, fico com todos os meus pelinhos arrepiados, e penso; ah, essa música foi feita para mim.

Eu falei há pouco, alguns nomes de atores internacionais que eu amo, mas quero deixar claro que também gosto muito de vários dos nossos atores. Gosto mais dos filmes brasileiros, porque neles, muitas vezes, eu me vejo. Quando falo sobre o nosso cinema, dois filmes enchem as minhas medidas: " Os Paqueras" e "Todas as mulheres do Mundo"  O primeiro, eu vi umas dez vezes, e sempre fico encantada com o desempenho do Reginaldo Farias. Acho que só faltou uma coisinha para que a fita fosse melhor: o personagem do Reginaldo tinha que encarnar um cara rico, com muita grana para gastar com toda aquela mulherada; mas, enfim, nem tudo é perfeito.

Já tive vários namorados, mas no momento estou só, em fase de estudo, esperando o momento oportuno para o que der e vier. Dar, ainda não dei, por que no fundo, sempre exigi muito, inclusive, algumas vezes propus aos caras que pretendiam traçar o meu corpinho, um contrato sacramentado em cartório , em que constasse, que se o rapaz me comesse antes do 2º ano de namoro, eu teria de receber a importância em dinheiro, na quantia de..., mas como todos eles eram duros...ainda continuo virgem...

Claro que a minha proposição era uma blefe. O meu objetivo era vislumbrar nos meus pretendentes, um interesse verdadeiro por mim, porque quando existe desejo sincero, isto é, quando um rapaz deseja de verdade uma mulher, ele aguenta no osso uma longa espera.

Acho que os homens que eu conheci, queriam de mim apenas uma coisa: que eu abrisse as pernas  como faria qualquer mulher fácil. Com isso não quero dizer que sou difícil - aliás, um amigo meu, que já tentou me traçar, fala que não existe mulher difícil, mas mulher mal cantada, no entanto, comigo não deu certo as cantigas dele; talvez ela tenha usado o repetório errado-, eu apenas valorizo o meu espaço porque sei que que os guris de hoje, querem nos comer e depois sair dizendo prá todo o mundo, que a gente é assim e assado. No fundo parece que a maioria dos rapazes não está interessada na fruição do prazer que o nosso corpo pode proporcionar, mas em contar vantagens sobres as suas conquistas. Têm também aqueles guris que namoram todas as gurias que conseguem. É um tipo nada seletivo, para quem não importa se a menina é bonita, chique, careta, torta, branca, preta, demodé... Esses meninos querem se mostrar; gostam de beijar, amassar, arretar, enfim, fazer tudo em público; eles precisam ser vistos em atividade. Se eles agarram a gente numa festa, acabam nos comendo de pé, no meio do povo. No entanto, quando ficam à sós com a gente, esses malandros enfiam o rabinho no meio das pedras.

Eu, apesar de jovem e conhecer pouco do mundo, e menos ainda de mim mesma, acho que o homem que um dia vai ganhar o meu coração, será um cara manhoso, cheio de picardia, mas eu por meu turno, não facilitarei as coisas. Imagino que será bonito, assim como um jogo.

Meu príncipe encantado sentirá o meu cheiro de fêmea no ar e me encontrará trêmula e lívida, mas resistirei; não entregarei nada. Conquistarei o meu amado com trejeitos faciais, carregados de sensualidade. Usarei decotes insinuantes que realcarão os meus seios, cobertos por sutiãs negros, em baixo de miniblusas muito brancas, adequadas a minha pureza de corpo e de alma; e na parte de baixo, nada de slaques apertadíssimos, capazes de salientar as reentrâncias, mas saias largas, plissadas, à altura do joelho e meias americanas estilo colegial ingênua, mas usarei perfumes de fragâncias lascivas.

Sei que ele vai me convidar para um daqueles drinks que todo rapaz chique gosta de oferecer à moça que pretende conquistar, e eu aceitarei, fazendo beiçinho, querendo dizer que não devia, mas na hora de beber, molharei apenas a ponta da língua e direi: não estou acostumada a sair com rapazes, pos isso estou sentindo vergonha de estar sentada contigo aqui a esta mesa.

Quando ele pegar a minha mão e a puser na mão dele, eu, discretamente, a retirarei; entretanto, em intervalos regulares de tempo, lançarei olhares de ingenuidade misturados com picardia, prometendo tudo e não cedendo nada. Mais tarde, quando ele quiser tocar o meu corpo, inventarei suspiros, tremores pelo corpo, no entanto, deixarei muito claro que exijo respeito; beijo só no rosto e na testa; nada de beijo de língua, amasso, arreto, aula prática de piano, essas coisas, somente bem mais tarde, mas como preâmbulo para a fornicação; portanto, devagar com o andor, que a carne e fágil e eu não quero me perder e virar moça falada.

Quando eu receber o meu amado na minha casa - ainda moro com os meus pais, nisso sou cafona -, farei tudo para deixá-lo com água na boca, no entanto, apenas me mostrarei. Eu sentarei numa cadeira, ele em outra e ficaremos de frente. Cruzarei e descruzarei as pernas para que ele advinhe a cor da minha calcinha, escondida em baixo da minissaia jeans, ou então usarei shortinhos, desfiados, adentrando nas cavidades. Vez que outra, simularei cãimbras nas coxas, comichão nas espáduas; direi que existe um espírito enconstado no meu corpo; mentirei que à noite sonho que sou Lady Godiva, nua, montada no cavalo branoc. Mas quando o cara estiver com a libido a mil, eu pedirei licença, tomarei um banho, colocarei o vestido mais recatado que possuo, um igual àquele que usei na primeira comunhão e me transfomarei novamente numa menina tímida e acanhada. Essa será a prova dos noves. Se ele não fugir da raia, então, terá grandes chances de ser o meu guerreiro encantado.

Quando eu estiver certa de que o meu pretendente realmente me ama, e ele houver dito que já não aguenta mais tanto desejo reprimido, então pedirei que ele afague os meus cabelos e acaricie o meu rosto. Se nesses momentos, ao olfatar as mãos dele, eu sentir o cheiro de centenas bronhas esfareladas em minha homenagem, então abrirei um botão da minha blusa e direi: amado, me beija!         

   

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